Alternativa às baterias
dos carros elétricos, a chamada célula de combustível (ou pilha de combustível)
usa o gás hidrogênio para produzir a corrente elétrica.
Idealizada inicialmente
em 1839 pelo químico gaulês William Robert Grove, a tecnologia foi utilizada
pela primeira vez na cápsula espacial Gemini, da Nasa, em 1962, para só chegar
a um automóvel em 1997: no Mercedes-Benz Necar 3, o hidrogênio era extraído do metanol,
em um método que acabou sendo abandonado.
Hoje, as fuel-cells (como são conhecidas em inglês) estão em carros vendidos no Japão, nos EUA e na Europa, como o Hyundai Nexo, o Honda FCX (cujo protótipo de 2006 custou US$ 1 milhão e hoje tem leasing de US$ 370 mensais) e o Toyota Mirai – que já avaliamos aqui na MOTOR SHOW. E também em carros da Mercedes, que pretende vender o GLC F-Cell em breve.
Uma vantagem da pilha de
combustível em relação à bateria do lítio é que para abastecer (no caso do gás)
são necessários poucos minutos, enquanto o tempo de recarga dos elétricos, por
mais rápido que seja a fonte, ainda é prolongado.
A célula de combustível é uma
alternativa interessante para veículos pesados, projetados e destinados a
percorrer longas distâncias.
Uma célula de combustível
funciona como uma bateria, usando gases hidrogênio e oxigênio como reagentes. A
molécula de hidrogênio é dividida em dois prótons, que passam através de uma
membrana de troca de prótons e atingem o cátodo, e dois elétrons no ânodo. Os
subprodutos são água e calor. Hoje, o hidrogênio é obtido do metano em um
processo químico chamado reforming, que, porém, não garante melhor eficiência
ambiental – mas melhora quando faz a eletrólise da água com eletricidade de
fontes renováveis, como no Brasil.
Os carros a hidrogênio
atuais (à direita, o novo Mercedes GLC F-Cell) têm tanques de fibra de carbono
capazes de armazenar o gás a uma pressão de 700 bar. Para remediar o atraso com
o qual a pilha de combustível responde às solicitações de energia, há uma
bateria reserva: neste Mercedes, ela é maior que o estritamente necessário e
recarregável na rede elétrica, tornando o carro um plug-in, com autonomia de 49
km na bateria. A carga de gás (de exatos 4,4 kg) é concluída em apenas três minutos.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
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Postagem: Veículos a célula de combustível têm algumas vantagens
Publicado no
Verdesobrerodas
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