Quando Benjamin Franklin, em
1752, deu o arranque a um mundo elétrico com uma chave pendurada num papagaio,
era pouco provável que tivesse imaginado que aquela energia, um dia, seria uma
forma de locomoção de um automóvel. Hoje, os veículos podem carregar-se através
de uma tomada doméstica.
Atualmente, os novos modelos
elétricos adaptam o seu design à forma das baterias, que ocupam a secção
inferior.
Só que o SEAT Mii, na sua conversão para elétrico, não sofreu qualquer alteração na sua estrutura nem no espaço interior, já que foram fabricadas baterias especificamente para este citadino.
Só que o SEAT Mii, na sua conversão para elétrico, não sofreu qualquer alteração na sua estrutura nem no espaço interior, já que foram fabricadas baterias especificamente para este citadino.
• Tudo começa com corrente:
alternada e contínua combinadas. Os veículos elétricos podem ser carregados na
rede elétrica doméstica ou numa estação de carga rápida. A diferença é que a
primeira funciona em corrente alternada e a segunda em corrente contínua.
Por
isso, são precisas tomadas diferentes. O Mii electric conta com um sistema
combinado que aceita os dois tipos de carga. O tempo necessário em casa
dependerá da potência contratada ou da utilização de uma wallbox. Caso
se opte pelos chamados carregadores rápidos, o tempo de carga pode ser reduzido
em mais de cinco vezes.
• Segurança em alta voltagem: se o
automóvel for carregado através da rede doméstica, com corrente alternada, esta
corrente passa, primeiro, por um carregador situado por baixo do motor através
do cabo de carga. Ao tratar-se de um sistema de alta voltagem, todo o circuito
está sob elevada segurança. As baterias do Mii electric estão, continuamente, a
analisar os parâmetros de todo o sistema. Se, em algum momento de verificação,
houver uma medição que não cumpra os níveis estabelecidos, o sistema desliga-se
automaticamente.
• Converter a corrente: a função do
carregador é garantir que à bateria chegue, exclusivamente, corrente contínua.
Por isso, cabe-lhe transformar a corrente da rede doméstica. Se o veículo for
carregado com corrente contínua a partir de um ponto rápido, não passa por esta
fase e entra, diretamente, na bateria.
• Coração elétrico: a corrente chegou ao
seu destino, ou seja, a bateria de iões de lítio. Mas esta não é uma peça
única, pois está dividida em módulos (14). E estes, por sua vez, em células (12
em cada um).
A vantagem deste sistema é que se algum dos módulos falhar, pode
ser substituído, de forma independente, sem afetar os restantes componentes da
bateria. Em comparação com os automóveis equipados com motores de combustão interna,
os veículos elétricos consomem menos em cidade e, na travagem, recuperam
energia. Por essa razão, o Mii electric tem uma autonomia de até 260 km em
ciclo combinado e de até 360 km com utilização 100% citadina.
• Em andamento: o motor elétrico (e-Motor)
já pode arrancar. Tecnicamente, converte a tensão trifásica em força motriz.
Uma vez em funcionamento, mantém a potência em praticamente toda a gama de
carga. Os automóveis elétricos, ao contrário dos equipados com motores de
combustão interna, entregam toda a potência desde o primeiro instante. Em
termos práticos e no caso concreto do Mii electric, é disponibiliza uma
potência de 61 kW (83 cv) e um binário de 212 Nm, o que permite acelerar dos 0
aos 50 km/h em 3,9 segundos.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: SEAT SEAT Mii elétrico tem autonomia de até 360 km
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Jornal das Oficinas conteúdo
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