
O resultado contradiz outros grupos de pesquisa, que concluíram que os veículos elétricos poderiam alcançar paridade de preço com os movidos a gasolina nos próximos cinco anos.
No entanto, a diferença de preço
prevista no relatório do MIT pode impedir que as pessoas façam a migração para veículos
de menor emissão — exigindo que os governos aumentem subsídios ou adotem
medidas mais rigorosas para aumentar a compra de veículos elétricos.
A estimativa mais difundida no
mercado diz que o custo das baterias de íon-lítio deverá cair dos atuais US$
300 por quilowatt-hora para US$ 100, em 2025 — ou até antes. Mas o estudo
"Insights in Future Mobility", do MIT, diz que essa previsão depende da
estabilidade do custo dos insumos. Segundo a pesquisa, os custos
deverão cair apenas para US$ 124, por volta de 2030. A esse valor, o
"custo total de propriedade" do carro elétrico seria comparável ao
movido a gasolina.
A boa notícia é que um número
crescente de fabricantes em todo o mundo está migrando para veículos elétricos,
lançando modelos e preços diferentes. A Ford, por exemplo, apresentou um SUV
elétrico que chegará às salas de exposições no próximo ano, apelidado de
Mustang Mach E. Audi, Jaguar, Mercedes-Benz e Tesla também introduziram SUVs
movidos a bateria, atendendo ao gosto dos consumidores por veículos maiores. O
crescente interesse dos fabricantes aumenta a demanda, mas, mais do que isso,
dá escala de produção e aumenta o interesse econômico na pesquisa por baterias
mais eficientes e baratas.
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sustentável
Postagem: Veículos elétricos podem demorar mais de uma década
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Por Época Negócios conteúdo
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