Engenheiros da
Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia da Rússia, em parceria com a
empresa Bartini, apresentaram um primeiro protótipo do que deverá ser
essencialmente um drone grande o suficiente para levar pessoas.
A Bartini planeja
financiar o restante do desenvolvimento do que ela chama de "táxi aéreo
pessoal" para apresentar o veículo ao mercado comercial até 2020.
O táxi aéreo funcionará com três princípios principais: propulsão elétrica, asas móveis e decolagem e aterrissagem verticais.
O quadricóptero decola
verticalmente como um helicóptero e depois acelera em um plano horizontal
girando seus propulsores perpendicularmente à fuselagem para que ele possa
continuar voando como um avião. O pouso ocorre na ordem inversa, operando nos
mesmos princípios. "As funções de um
quadricóptero, uma asa voadora e um convertiplano foram todas implementadas em
nosso veículo elétrico voador," disse Vitaly Salatov, coordenador técnico
da equipe.
O protótipo tem a escala de 1:2.
O corpo é feito de materiais poliméricos e fibra de carbono, com o aço se
restringindo aos eixos dos motores. Estes, por sua vez, são acionados por
baterias de lítio. Pesando 60 kg, o protótipo
atingiu 200 km/h, operado por controle remoto.
Já a equipe espanhola liderada
por María Pilar Borja e José Mata está se concentrando em um carro a
hidrogênio. Não parece exatamente uma novidade,
sobretudo porque já existem veículos de linha com esse combustível. Contudo, o protótipo está
avaliando um novo processo, patenteado pela equipe, que permite a produção,
armazenamento e transporte do hidrogênio de
forma mais eficiente usando "portadores orgânicos líquidos".
Esses líquidos orgânicos
portadores de hidrogênio resultam da combinação entre um silano e um álcool
que, na presença de um catalisador, permite a geração de hidrogênio de maneira
rápida e controlada.
Sua principal vantagem é que a produção de hidrogênio é
realizada a pressão e temperatura atmosféricas. "É um processo versátil do
ponto de vista químico, porque existem muitas combinações de hidrossilanos e
álcoois que podem ser usados e os riscos de segurança derivados do
armazenamento do gás sob alta pressão são evitados," disse Mata.
O hidrogênio alimenta uma célula a combustível,
que produz eletricidade e alimenta os motores elétricos do veículo. "Os resultados que obtivemos
nesses testes são muito positivos. Agora, devemos continuar trabalhando para
que essa pesquisa atinja o mercado automobilístico. Para isso, nosso próximo
desafio será melhorar a eficiência da recuperação do silano inicial, bem como
aumentar a quantidade de hidrogênio armazenada neste silano, que nos estudos
realizados é de 6% em peso," disse Hermenegildo García, membro da equipe.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: Russia "táxi aéreo pessoal" elétrico para 2020
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Site Inovação Tecnológica conteúdo
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