Com o início dos pagamentos nos
Postos de Carregamento Rápidos (PCR) a ter início nas próximas semanas (1 de
novembro é a data anunciada pelo Governo), a UVE – Associação de Utilizadores
de Veículos Elétricos elaborou um guia com os aspectos essenciais que os
condutores das viaturas elétricas terão de conhecer, nesta nova fase do
desenvolvimento da mobilidade elétrica no nosso país.
Usando como base esse guia da UVE, aqui ficam as respostas a algumas das dúvidas que o tema pode suscitar na mente dos utilizadores.
Em cada carregamento serão
cobrados três custos:
1. O custo do Operador do Posto de Carregamento
(OPC), o qual inclui:
a tarifa de ativação do posto
(dependendo de cada operador e única por carregamento);
o tempo de utilização do posto
(este custo poderá ser cobrado por kWh, ou por minuto, dependendo do critério
usado por cada operador).
2. A tarifa do Comercializador de Eletricidade
para a Mobilidade Elétrica (CEME)que consiste no custo da energia
disponibilizada poderá será cobrado por kWh ou por minuto.
3. Taxas que deverão incluir:
Acesso à rede (taxa parcialmente
subvencionada pelo Governo);
IEC – Imposto Especial de
Consumo;
Gestão da rede – taxa Mobi.e (de
momento não é cobrada)
Ou seja, tudo aponta para que a
taxa do audiovisual (“taxa RTP”) não será aplicada, o que, a concretizar-se significará
que o apelo dos utentes (para que a fatura do carregamento dos carros elétricos
não seja penalizada com outra taxa) foi atendido.
A UVE projeta ainda como
será uma fatura-tipo que alguém receberá por abastecer o seu veículo elétrico
num posto rápido:
Em virtude da existência
de um contrato com o CEME, será esta a entidade que emitirá a fatura, mensal ou
dependente das condições negociadas, onde serão apresentados todos os custos
inerentes aos carregamentos mencionados.
Os utilizadores terão de
contratualizar com um CEME para que lhes seja enviado o respetivo cartão único
de acesso à rede Mobi.e. Os cartões antigos da fase piloto deixarão de dar
acesso aos PCR, podendo manter-se a sua utilização nos PCN (Posto de
Carregamento Normal), que se manterão na fase piloto.
ATUALMENTE, A REDE MOBI.E
POSSUI 59 POSTOS DE CARREGAMENTO RÁPIDO
Independentemente do CEME
com o qual se tenha contratualizado o fornecimento de energia, os condutores
vão poder carregar a sua viatura em qualquer operador e posto.
Apenas os OPC que não divulgarem as suas tarifas até 1 de novembro, verão os seus postos ficarem desligados até regularização da situação.
Os tarifários deverão ser
conhecidos nos próximos dias. Para além disso, os
preços da eletricidade estarão afixados nos PCR para que os utilizadores possam
consultar os seus valores, os quais serão iguais para todos os utilizadores que
usem esse mesmo posto.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: Associação portuguesa cria guia para condutores de VEs
Publicado no
Verdesobrerodas
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