Em sete anos, o preço de
um automóvel elétrico deve começar a ser semelhante ao de um movido a
combustíveis fósseis, como gasolina. A previsão é da Associação Internacional do Cobre (International Copper Association, ICA, em inglês) e que foi apresentada
durante o 15º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética
(Cobee), realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia
(Abesco), em São Paulo.
Segundo o estudo, a
perspectiva é de que, até 2025, os veículos elétricos tenham preços parelhos ao
dos veículos à combustão no mercado. No mercado brasileiro, atualmente, os
carros elétricos têm valores que variam a partir de R$ 126 mil, e as baterias
custam em torno de 35% desse valor. Essa porcentagem, no entanto, já foi maior.
Há alguns anos, o item já chegou a ser 60% do total. “Se conseguirem
solucionar essa questão da tecnologia da bateria, o cenário atual pode mudar.
Por enquanto, ainda existe, no consumidor, uma dúvida muito grande com relação
a este custo”, pondera o presidente da Abesco, Alexandre
Moana.
A popularização dos
carros elétricos no país, para ele, dependerá do desenvolvimento de uma matriz
energética mais plural e sustentável no País. Segundo Moana, a energia
fotovoltaica, aquela que é produzida a partir de luz solar, é a mais indicada,
embora ainda seja incipiente no Brasil. “Atualmente é muito melhor,
ambientalmente falando, colocar um carro a etanol rodando, porque o combustível
gerado é oriundo de fonte renovável. Já um veículo com motor elétrico perde
eficiência energética no caminho se sua energia for gerada por meio de uma
termoelétrica”, aponta, referindo-se à matriz que é mais poluente ao gerar
energia por meio da queima de combustíveis fósseis.
Apesar disso, o
presidente da Abesco enxerga o país com boa perspectiva em relação ao
mercado de carros elétricos. “O Brasil é diferente. Ele já tem o veículo movido
a eletricidade mais eficiente do mundo. Ambientalmente, inclusive. O carro
híbrido, a etanol e elétrico, já é o ideal. Resta apenas popularizá-lo",
afirmou Moana.
No Brasil, segundo dados da
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), há
apenas 450 veículos elétricos no Brasil e outros mais de 6,4 mil híbridos,
muito aquém de outros lugares do mundo.De acordo com dados do Institute
of Economic Affairs (IEA), na China, por exemplo, são mais de 1,24 milhão de
carros elétricos. No mundo, esse número ultrapassa os 3,1 milhões de unidades.
Diferentemente do carro elétrico - que usa apenas energia elétrica -, o carro
híbrido ainda tem a possibilidade de usar etanol.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: Estudo diz que em 2015 VE terá preço igual a modelo a combustão
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Terra conteúdo
2015 já passou!
ResponderExcluir