
Essas empresas já estavam em uma
situação complicada em 2019, quando as vendas de veículos de nova energia
(NEVs) caíram 43% em um mercado que agora possui cerca de 50 startups competindo
com grandes nomes como Geely, Tesla e
Volkswagen.
Apesar dos subsídios oferecidos aos fabricantes de veículos elétricos e dos incentivos fiscais aplicados em sua compra, analistas de mercado temem que essa tecnologia se torne ainda mais impopular com a queda dos preços dos combustíveis fósseis e a desaceleração econômica.
Os números da fabricante chinesa BYD
exemplificam bem essa realidade. Em março deste ano, a BYD vendeu 10.433
veículos enquanto que, no mesmo período em 2019, suas vendas alcançaram a faixa
de 30 mil. Devido a essa tendência, a fabricante registrou uma queda de 85% no
lucro no primeiro trimestre de 2020.
No entanto, o secretário-geral da
CPA (China Passenger Car Association), Chi Dongshu informou que algumas startups
nadaram contra a corrente e conseguiram boas vendas durante esse período como
Nio Inc, Xpeng Motors e Li Auto, por exemplo.
"Com 3 bilhões de pessoas em
lockdown em todo mundo e redução da mobilidade de uma forma geral em
todos os modais, há a previsão de redução de vendas de veículos elétricos, mas
espera-se que ocorram comportamentos diferentes em diferentes mercados",
explica Fernanda Delgado, professora e pesquisadora da FGV Energia, à revista
Autoesporte.
Diante do atual cenário, diversas
startups deste mercado estão recorrendo a cortes para se manterem em atividade.
A fabricante WM Motor, que chegou a 17 mil vendas em 2019, disse que cancelou
os bônus de desempenho devido ao não cumprimento das metas durante o ano e
atrasou os pagamentos dos bônus anuais e subsídios dos funcionários. Algumas
fabricantes menores recorreram a cortes salariais e demissões.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: Crise econômica afeta venda de veículos elétricos na China
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Tecmundo conteúdo
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