Até 2025, espera-se que a
frota de carros elétricos (EV,
sigla em inglês) a circular atinja novos máximos. Atualmente, existem
1.5 milhões de EV nas estradas europeias e nos próximos seis anos, antecipa-se
que este tipo de carro ultrapasse os 9 milhões. “Vamos ver muito crescimento
nos próximos anos”.
A garantia é dada pelo
CEO da ChargePoint em conversa com o Jornal Econômico, esta terça-feira, na Web
Summit. A rede aberta de carregamento de veículos elétricos estabeleceu uma
meta de instalar mais 2.5 milhões de carregadores no mercado norte-americano e
europeu até 2025.
“As nossas vendas são proporcionais aos carros vendidos”, explicou. “Apesar de hoje ainda estarmos numa fase inicial no rumo à revolução elétrica para 2025, já instalamos, desde o ano passado, mais de 100 mil postos de carregamento. O nosso objetivo está na mira”, assegurou Pasquale Romano. Um mercado que está em destaque para a empresa norte-americana é o português.
Romano informa que o
crescimento nas vendas de carros elétricos em Portugal tem sido “notória” e
aplaude aos consumidores por apostarem na transição energética.
“Aqui em Portugal
os carros elétricos representam cerca de 3% do mercado e isso não é mau de
todo. Atualmente, Portugal ocupa o quinto lugar dos países europeus com maior
circulação de carros elétricos e nos próximos anos a frota deverá aumenta”,
afirma o CEO salientando que, apesar de já haver uma oferta substancial no
mercado, que ainda está longe de ser dominante. “Os consumidores não têm
escolhas infinitas atualmente, mas as opções estão a mudar.
Nos próximos cinco
anos a oferta de carros elétricos será mais variada em termos de estilo e
preço. Serão cada vez mais acessíveis. Estaremos perto dos 10 milhões de carros
elétricos a circular nas estradas, e isso será apenas na Europa”, esclarece.
Pasquale contraria ainda
o argumento popular que o poder de mudança está nas mãos dos consumidores. “As
pessoas não são o fator de eliminação. Os consumidores estão dispostos a mudar.
O problema é a disponibilidade de modelos”, explica. “Se tivermos um carro
‘verde’ à venda pelo preço e modelo certo, os consumidores fazem a aposta no
veículo”, garante Pasquale, descartando também a ideia que a geração millenial são os principais
consumidores.
“A minha geração está disposta a mudar. Os meus pais têm entre 70
e 80 anos e conduzem o meu Tesla sempre que me vêm visitar. E porque não haveriam
de conduzir? É mais barato, é silencioso e melhora a qualidade do ar”, enumera.
“Acho que não há dúvidas sobre a disposição do público em adotar novas maneiras
de viver”.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: Nos próximos seis anos número de carros elétricos na Europa será superior à 9 milhões
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Jornal Econômico conteúdo
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