Líder isolado do segmento
de sedãs médios no Brasil, o Toyota Corolla chega à 12ª geração com uma
maiúscula renovação.
Nada tão revolucionário, porém uma evolução da espécie.
Neste lançamento, a Toyota traduz algo como: “Está bom? Mas pode ficar melhor”.
Para começar, pela
inédita tecnologia híbrida flex. É o primeiro híbrido produzido no Brasil em
série. Indo mais longe, é o primeiro motor híbrido flex do mundo. Outro mérito:
é o de preço mais acessível dessa categoria. E poderá, no futuro, ser oferecido
em versões mais em conta, conforme haja demanda.
O conjunto híbrido, importado do Japão, traz três motores, sendo um flex a combustão e dois elétricos. É baseado no motor do Prius, porém com desenvolvimento para receber etanol. A unidade 1.8 VVT-i 16V gera 101 cv de potência quando abastecido com etanol e 98 cv com gasolina.

No trecho de cidade
avaliado pelo Autos, de A TARDE, o Corolla Altis Hybrid é totalmente silencioso
e tem de rodar suave. Quando se exige um pouco mais, numa aceleração, é
possível perceber a entrada em ação do motor a combustão, também de forma
suave.
Com o tempo nem se distinguem tanto as mudanças. O que faz a diferença
mesmo é o consumo: pelas medições do Inmetro, o Corolla híbrido faz 16,3 km/l
na cidade e 14,5 km/l na estrada com gasolina; com etanol roda 10,9/9,9 km/l.
Ou seja, é mais eficiente nos circuitos urbanos.

Por ser híbrido, o carro
não requer horas de recarga das baterias na tomada, como ocorre com os elétricos.
Esse Toyota, assim como o Prius, opera com o sistema de freios regenerativos,
que acumula a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia
elétrica, alimentando a bateria híbrida. Isso garante maior autonomia ao modelo
no modo elétrico, também contribuindo para economia de combustível.
Se o híbrido flex era
esperado para ser o centro das atenções, a Toyota reservou outra carta na manga
para este lançamento: o novo motor flex que equipa as demais versões. O 2.0 de
quatro cilindros e 16 válvulas conta com novo sistema de injeção direta e
indireta.
Com alta taxa de compressão (13:1) e curso longo e novos pistões, o
novo motor é 15% mais potente e 9% mais eficiente que o da geração anterior.
Fabricado em Porto Feliz (SP), esse é o motor mais potente que já equipou um
Corolla: 177 cv (etanol). O torque máximo é 21,4 kgfm a 4.400 rpm. A
transmissão também é inédita: CVT Direct Shift de 10 marchas.
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Postagem: Toyota Corolla chega à 12ª geração como o primeiro híbrido flex do mundo
Publicado no
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