Nove em cada dez carros vendidos
na União Europeia ainda são equipados com motores de combustão interna,
gasolina ou diesel, sendo que a curto prazo estes veículos manter-se-ão
dominantes. Segundo os dados da ACEA -Associação dos Construtores Europeus de
Automóveis, venderam-se em 2018 na União Europeia 15 milhões de carros ligeiros
de passageiros.
Diferenciando segundo o tipo de combustível/energia, os carros a gasolina representaram 57% das vendas, os diesel 36%, os veículos híbridos 4%, os veículos elétricos 2% e os veículos movidos a combustíveis alternativos (GPL/NGV/E85) 1%. Ou seja, 9 em 10 carros vendidos na União Europeia em 2018 foram equipados com motores de combustão interna, gasolina ou diesel.
Independentemente dos incentivos
dos diferentes governos europeus à aquisição dos veículos elétricos, no curto
prazo os veículos com motores de combustão interna (tradicionais ou híbridos)
manter-se-ão dominantes.
A evolução do mercado dos
veículos elétricos dependerá significativamente de vários fatores: o preço do
petróleo, o custo da eletricidade, o preço das viaturas elétricas, a sua
autonomia, a disponibilidade de meios para carregamento das baterias, a
velocidade de carregamento, a aceitação pública deste tipo de mobilidade, a tipologia
de veículos a serem colocados no mercado e as normas europeias sobre emissões
de CO2.
A União Europeia, recentemente,
aprovou novas normas que limitam as emissões de CO2 para os novos veículos de
passageiros. Redução de 15% de emissões de CO2 até 2025 e 37,5% em 2030.
Igualmente se impõe que a partir de 2025, 15% dos novos ligeiros de passageiros
tenham emissões baixas ou nulas, pretendendo-se que após 2030 aquela quota suba
para 35%.
A indústria automóvel:
construtores e fornecedores, incluindo a cadeia de fornecedores portugueses,
está comprometida com as metas de Paris para mitigar os efeitos das alterações
climáticas, pretendendo cumpri-las fazendo uso de todo o seu conhecimento e
inovação. Será, no entanto, um equívoco
assumir que o aquecimento global seja causado, principalmente, pelos veículos
automóveis, já que globalmente o transporte rodoviário é apenas responsável por
cerca de 16% das emissões de CO2 feitas pelo homem.
Existem outros importantes
contribuintes: fornecimento de energia (44%), indústria e construção (18%),
utilização de combustível para outros fins (18%), transporte não rodoviário
(4%). Todas as fontes de emissões de CO2, e não apenas os automóveis, deverão
ser otimizadas para se conseguir reduzir o problema.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: Veículos eletrificados já são 6% das vendas na Europa
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Jornal das Oficinas conteúdo
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