Níquel-hidreto metálico, íon de
lítio, cobalto, grafeno, nióbio… Prepare-se para uma era em que a química vai
fazer parte das conversas sobre automóvel. Embora as baterias de íons de lítio
sejam preponderantes, carros eletrificados utilizam versões com diversos
elementos. Elas fornecem o combustível para os motores elétricos, da mesma
forma que gasolina, etanol e diesel alimentam propulsores a explosão.
O Toyota RAV4, SUV híbrido que chega este mês ao Brasil, emprega baterias de níquel-hidreto metálico (Ni-MH). Segundo a montadora, elas são “menos compactas”, mas possuem menor custo, menor degradação e melhor reciclagem.
A escolha pelo tipo de bateria a
ser utilizada depende da densidade energética que se pretende obter. “Densidade
energética”, a propósito, é outro termo que deverá permear as conversas sobre
carros num futuro próximo. É ela que define a capacidade de armazenamento de
energia da bateria. Seu valor é definido em quilowatt-hora (kWh).
De acordo com o coordenador de
eventos da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Ricardo
Takahira, as baterias de níquel-hidreto metálico são mais estáveis e, portanto,
oferecem menor risco de apresentar defeitos. Mas Takahira, engenheiro
eletrônico especializado em veículos elétricos, garante que as baterias de íons
de lítio são mais modernas. Elas equipam os carros da Tesla, BMWi (i3 e i8),
Jaguar I-Pace, Nissan Leaf, Renault Zoe, etc.
Veículos híbridos podem ter
baterias menores, porque nesse caso há um motor a combustão auxiliando na
recarga. Já automóveis puramente elétricos têm de ter baterias de maior
densidade, e que normalmente ocupam mais espaço no carro. Isso porque nesse
caso não há “socorro” do motor a explosão. Ou são recarregadas em frenagem e
desacelerações, ou na tomada.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: RAV4 SUV híbrido da Toyota chega com baterias de níquel-hidreto metálico (Ni-MH)
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Jornal do Carro Estadão conteúdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário