Segundo pessoas envolvidas no plano ouvidas por Automotive Business, o modelo ainda não foi definido, mas tudo indica que deverá ser um ou mais dos que já são feitos com motor a combustão na unidade paulista, QQ, Arrizo ou Tiggo 2, todos com versões elétricas já projetadas pela Chery que podem entrar na linha nacional até 2020.
Não por acaso, para despertar curiosidade e testar a reação dos brasileiros, as versões a bateria dos três modelos já foram apresentadas em suas formas finais ao público brasileiro no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro do ano passado. A Caoa Chery foi a fabricante que mais mostrou carros elétricos no evento, em seu estande foram exibidos o sedã Arrizo 5e, o SUV Tiggo 2e, o eQ (versão elétrica do subcompacto QQ) – todos candidatos naturais à fabricação nacional – e também o Eq1, este um subcompacto urbano já nascido elétrico, sem derivação com motor a combustão.
Os projetos prontos dos carros e esse arranjo produtivo no Brasil de custo relativamente baixo indicam que, muito provavelmente, a Caoa Chery poderá oferecer os carros elétricos mais baratos do mercado brasileiro. Até agora, as opções importadas são bastante caras. No Salão de São Paulo foram lançados modelos relativamente populares por preços elevados: Chevrolet Bolt (R$ 175 mil), Nissan Leaf (R$ 178,4 mil) e Renault Zoe (R$ 149 mil). Mais recentemente o importador da também chinesa JAC prometeu lançar aqui o elétrico E40 por R$ 130 mil.
Há poucas semanas, ao
falar sobre as várias ações que a empresa realiza desde a formação no fim de
2017 da sociedade no Brasil entre a chinesa Chery e o grupo brasileiro Caoa, no
evento de lançamento do Tiggo 7 o CEO da
Caoa Chery, Marcio Alfonso, não escondeu a intenção da empresa em entrar no
mercado nacional de carros elétricos.
“Acreditamos que precisamos entrar no mercado de carros elétrico e estamos na fase de definir com a Chery quais produtos vêm ao Brasil. Também fizemos um convênio com a USP para estudar a mobilidade urbana e entender qual veículo e qual tecnologia são adequados para o País”, disse Marcio Alfonso.
“Acreditamos que precisamos entrar no mercado de carros elétrico e estamos na fase de definir com a Chery quais produtos vêm ao Brasil. Também fizemos um convênio com a USP para estudar a mobilidade urbana e entender qual veículo e qual tecnologia são adequados para o País”, disse Marcio Alfonso.
Conforme relatos, o
assunto “fazer carro elétrico no Brasil” tem ocupado boa parte das conversas
semanais dos engenheiros da Caoa Chery, tanto em reuniões na sede do grupo em
São Paulo como também em teleconferências com a matriz da Chery na China. Ainda
não foi definido um prazo para o início da produção nacional, mas o
“sentimento” é que a decisão deve ser anunciada até o fim deste ano, para
começar a montagem das primeiras unidades em 2020. Novas informações devem ser
divulgadas nos próximos meses.
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mobilidade sustentável
Postagem: Jacareí poderá produzir primeiro carro elétrico da Caoa Chery
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Automotive Business conteúdo
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