Meio esquecido entre os
utilitários de luxo, o Lexus NX está de motor novo. Saiu de cena o 2.0 turbo de
238 cv e chega uma nova versão híbrida, a NX300h, com um 2.5 acoplado a um motor
elétrico e potência combinada de 197 cv. A tabela parte de R$ 229.670 na versão
Dyanmic, e vai aos R$ 260.990 do F Sport.
Além do motor, não houveram
mudanças no NX. O modelo continua com o visual “diferentão”, cheio de ângulos e
vincos pronunciados. As luzes de LED chamam atenção e o carro é, inclusive,
mais bonito ao vivo do que parece nas imagens.
Mesmo na versão de topo, com apelo esportivo, a palavra de ordem no SUV da Lexus é conforto. Os bancos são muito confortáveis e suportam bem o corpo dos ocupantes, que podem viajar por horas sem se cansar.
O espaço interno é bom para até
quatro pessoas, mas um terceiro ocupante no banco traseiro não sofrerá tanto –
um dos alentos e o assoalho plano atrás. Na F Sport testada há itens como
um enorme teto solar panorâmico de vidro fixo e bancos de couro com partes
vermelhas, em alusão ao caráter mais esportivo da versão. Itens como
ar-condicionado automático de duas zonas e central multimídia são de série.
Mas se com o antigo 2.0 turbo o desempenho
já era um tanto morno, a versão híbrida, mais fraca, é ainda mais conservadora.
Em trânsito urbano, o NX é até ágil, mas não espere arrancadas fortes ou corpo
colado no banco. O NX 300h é pura placidez. Mesmo com o modo Sport ativado –
que deixa as reações mais rápidas –, o utilitário é “pesadão” e tem reações
mais lentas do que com o antigo 2.0 turbo sob o capô.
O câmbio CVT colabora para a
suavidade no funcionamento do conjunto, mas também está longe de dar um ar
esportivo ao modelo. Ao menos, o silêncio é absoluto na cabine, mesmo quando o
2.5 a gasolina está em funcionamento.
O silêncio é tanto que a Lexus instalou
um sistema que simula o ruído de um motor convencional na cabine do carro. O
problema é que o barulho falso não tem relação alguma com a movimentação do
carro e só é ligado à velocidade. Conforme o motorista acelera mais, o ruído
fica mais alto e simula até trocas de marchas. Que, no entanto, são desmentidas
pelo ponteiro do conta-giros fixo numa rotação graças ao câmbio CVT. Felizmente,
o duvidoso recurso pode ser desligado por completo por um botão no painel.
A contrapartida de ser um
híbrido, no entanto, é a economia de combustível. A despeito dos mais de 2.300
quilos, o NX conseguiu rodar até 12 quilômetros com um litro de gasolina na
cidade de acordo com o computador de bordo, marca digna de modelos menores.
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mobilidade sustentável
Postagem: Chega nova versão híbrida NX300h da Lexus
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Jornal do Carro Estadão conteúdo
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