Os carros elétricos são por
vezes, de forma negativa, classificados como eletrodomésticos pelos defensores
mais acérrimos dos motores de combustão. Pois bem, se os planos da Dyson
tiverem sucesso, a partir de 2020 estes vão passar a ter de lidar com o fato
de a marca de eletrodomésticos estar realmente a fazer carros.
A Dyson, conhecida por produzir
aspiradores e secadores de mãos, decidiu entrar no mundo automóvel,
desenvolvendo e concebendo automóveis elétricos.
De acordo com o fundador da marca, James Dyson, a produtora de aspiradores pretende aplicar parte da tecnologia utilizada na produção de eletrodomésticos na produção de automóveis.
De acordo com o fundador da marca, James Dyson, a produtora de aspiradores pretende aplicar parte da tecnologia utilizada na produção de eletrodomésticos na produção de automóveis.
Por isso a marca investiu cerca
de três biliões de euros para criar um carro elétrico que tem lançamento
previsto para 2021 — trará um aspirador? O novo modelo vai ser produzido
num novo complexo que a marca de aspiradores vai criar em Singapura onde vão
ainda estar instaladas as pistas de testes onde a Dyson planeja testar os seus
futuros elétricos.
De acordo com a Autocar a nova marca de carros
elétricos vai apostar numa gama de três modelos. Segundo os planos do fundador
da marca o primeiro modelo deverá ser produzido em números reduzidos — menos de
10 mil unidades. Ainda não se sabe que tipo de
carro será, mas fontes da marca já revelaram que não será concorrente de carros
como o Nissan Leaf ou o Renault Zoe nem será um desportivo,
sendo que em relação aos outros dois modelos, que já apostarão em volumes
maiores de produção, é provável que um deles venha a ser um SUV.
A maior novidade do projeto da
Dyson é a decisão da marca de usar baterias em estado sólido, que recorrem
a células com uma maior densidade energética e permitem carregamentos mais
rápidos e uma maior capacidade de armazenamento quando comparadas com as
baterias utilizadas atualmente.
No entanto, essa tecnologia não
estará disponível a tempo para o seu primeiro modelo que recorrerá a baterias
de iões de lítio como acontece com a generalidade dos outros veículos
elétricos. Prevê-se que as baterias de estado sólido só sejam usadas a partir
do lançamento do segundo modelo.
Tendo em conta o posicionamento de
mercado da Dyson no mercado dos eletrodomésticos é de esperar que a marca opte
por um posicionamento premium para os seus futuros modelos, um
pouco à semelhança do que fez a Tesla.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
mobilidade sustentável
Postagem: Dyson já investiu cerca de € 3 biliões em carro elétrico
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Razão Automóvel conteúdo
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