O Renault Zoe apareceu na
tabela de eficiência energética do Inmetro. O compacto da marca francesa já
nasceu elétrico e foi mostrado pelo NA no último Salão do Automóvel, em 2016. O
hatch é o principal destaque energizado da empresa na Europa, conseguindo obter
boas vendas, em especial no mercado alemão, onde chegou a liderar as vendas.
O método pelo qual a
Renault o introduziu no mercado europeu converte o custo elevado da bateria em
aluguel, fazendo assim com que o Zoe custe o mesmo que um compacto similar
movido por diesel. Mas e por aqui?
Apesar de não ser vendido, o modelo roda há bastante tempo no Brasil, mas nas mãos de empresas parceiras do fabricante francês.
Apesar de não ser vendido, o modelo roda há bastante tempo no Brasil, mas nas mãos de empresas parceiras do fabricante francês.
Assim como a Nissan, a Renault
começou os testes e parceiras com empresas públicas e privadas, mas longe do
consumidor comum e apenas cedeu o modelo em testes rápidos para uma pequena
parte da imprensa automotiva. Agora, o Zoe revela algumas versões que
supostamente poderão ser vendidas por aqui, embora a tabela do Inmetro não seja
garantia de que um produto vá de fato ser vendido aqui.
Então, na referida tabela 2018, o Renault Zoe
aparece identificado como “Zoe NR” e “Zoe LR”, sendo que o primeiro tem
autonomia de 240 km (NEDC) e possui baterias de lítio de 22 kWh. Esta opção tem
versões Intens e Life. Já a versão LR é aquela com baterias de 41 kWh e
autonomia de 400 km (NEDC), que de acordo com a marca, tem alcance na vida real
de 300 km.
Nesta versão LR, o Zoe apresenta
as versões Intens, Life e Ultimate, esta última comercializada na Europa
através da Bose. Nos dois casos, o motor elétrico é o R90 com 90 cavalos e 22,8
kgfm, mas recentemente o compacto recebeu um propulsor mais potente, o R110 com
110 cavalos e o mesmo torque.
De acordo com a tabela do
Inmetro, o Renault Zoe NR tem consumo equivalente ao de gasolina ou diesel de
32,2 km/l na cidade e 26,7 km/l na estrada. No caso da versão LR, os números
são de 31,9/26,9 km/l, respectivamente, tendo ambos consumo energético em MJ/km
de 0,65 e atingem os níveis máximos de classificação na tabela, com “A” na
geral e categoria, assim como Selo do Conpet.
Com 4,08 m de comprimento, 1,73 m
de largura, 1,56 m de altura e 2,59 m de entre-eixos, o Renault Zoe tem porte
semelhante ao do Sandero e na Europa custa até 23,6 mil euros. Dada as novas regras de IPI para o segmento no Rota
2030, o modelo recolherá 8% de IPI, já que pesa 1.468 kg e fica
acima dos 1.400 kg exigidos para ter 7%, mas fica dentro do limite de 0,66 de
MJ/km para obter o benefício.
E quanto custará se chegar ao
mercado? Por ora não dá para saber, mas é certo que ficará bem acima de R$
100.000. A Renault poderia até implementar o mesmo modelo de negócio vigente na
Europa, com a locação da bateria mediante um custo mensal para o proprietário
do carro e assim reduzir o preço de compra do produto. Também poderia apostar
no modelo de assinatura mensal.
E sua produção nacional?
Duas possibilidades poderiam ser efetivadas na região. Uma seria sua montagem
em CKD no país (talvez em Itaipu, vide foto no alto e acima) e a outra, mais
interessante em termos de custo de produção, seria a adoção da plataforma
modificada do Sandero para uma nacionalização do Zoe.
Porém, isso acabaria
gerando um projeto de longo prazo e apenas para uma demanda elevada, o que não
é vislumbrado no momento. Assim, a importação ou a montagem CKD aparecem como
opções mais imediatas.
VerdeSobreRodas, o ponto de encontro com a
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Postagem: Renault ZOE passa a constar na lista do Imetro no Brasil
Publicado no
Verdesobrerodas
Por Noticias Automotivas conteúdo
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